O Castelo Hohenzollern sempre foi lar dos duques e condes da Suábia, região ao sul da Alemanha, próxima a Baviera e fica a 50km de Stuttgart, sudeste da Alemanha, e as modificações em sua estrutura datam desde o século XI até o Século XIX.
O castelo Hohenzollern, juntamente com a cidade de Hechingen, que se desenvolveu na base de sua colina, sempre passou por reconstruções, restaurações e modificações através dos séculos de sua existência, destacando-se 3 desses períodos:
Este castelo, durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), serviu de refúgio à Família Hohenzollern, que lutavam pelo lado católico da contenda, sendo temporariamente conquistado em 1634 pelos württembergueses (protestantes).
Depois da Guerra dos Trinta Anos, o castelo manteve-se principalmente na posse da Casa de Habsburgo, mas durante a Guerra de Sucessão Austríaca (Inverno de 1744-1745), foi ocupado pelas tropas francesas. Depois da retirada da última ocupação austríaca, em 1798, o castelo entrou completamente em decadência. No início do século XIX o edifício estava totalmente em ruínas.
Assim, Hohenzollern Burg foi reconstruído com tudo que um Palácio-Castelo do Século XIX deveria ter em sua arquitetura, sendo considerado, juntamente com o castelo de Neuschwanstein (Baviera) como um dos mais belos castelos do Sul da Alemanha.
Fonte:
GERS, Herbert, Hohenzollern Castle. 5th ed. Cidade de Hechingen: Administração do Castelo Hohenzollern, 1984.
Matheus Santos da Silveira
O Castelo Hohenzollern
- 1º Castelo: O primeiro castelo, centro do Condado de Zollern, provavelmente foi construído na primeira metade do século XI, sendo mencionado pela primeira vez em 1267. Em Maio de 1423, depois de quase um ano de cerco pela União das Cidades Imperiais do Sacro-Império Romano, foi conquistado e completamente destruído. Deste primeiro edifício restam apenas registos em fontes escritas. O castelo tornou-se rapidamente numa espécie de efígie dos Hohenzollern, considerado então como a "coroa dos castelos suabos". Infelizmente não há nenhuma gravura medieval que represente como era o primeiro Castelo Hohenzollern, mas muitos historiadores presumem que ele era como qualquer outra fortificação militar da Europa ocidental, com muros altos, torres e guaritas para os soldados
- 2º Castelo: Depois da destruição do primeiro castelo, O Imperador Segismundo, proibiu qualquer tipo de reconstrução da fortificação. Porém seu sucessor, Frederico III, anulou essa ordem, permitindo que o Conde Jos Niklas de Zollern iniciasse a construção do segundo castelo. Em 1454 foi iniciado, então, um novo edifício, mais forte e belo que o anterior, o qual ficaria concluído em 1461.
Gravura da década de 1650, de Matthäus Merian, mostrando o Castelo Hohenzollern e a vila de Hechingen
Este castelo, durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), serviu de refúgio à Família Hohenzollern, que lutavam pelo lado católico da contenda, sendo temporariamente conquistado em 1634 pelos württembergueses (protestantes).
Gravura de 1815 ilustrando Hohenzollern
Depois da Guerra dos Trinta Anos, o castelo manteve-se principalmente na posse da Casa de Habsburgo, mas durante a Guerra de Sucessão Austríaca (Inverno de 1744-1745), foi ocupado pelas tropas francesas. Depois da retirada da última ocupação austríaca, em 1798, o castelo entrou completamente em decadência. No início do século XIX o edifício estava totalmente em ruínas.
- 3º Castelo: A ideia da reconstrução do castelo surgiu em 1819, quando o príncipe herdeiro e futuro Rei Frederico Guilherme IV, regressado de uma viagem à Itália, quis conhecer as raízes da sua Casa (Hohenzollern).
Interior do Castelo Hohenzollern após a 3ª reconstrução.
Assim, Hohenzollern Burg foi reconstruído com tudo que um Palácio-Castelo do Século XIX deveria ter em sua arquitetura, sendo considerado, juntamente com o castelo de Neuschwanstein (Baviera) como um dos mais belos castelos do Sul da Alemanha.
Fonte:
GERS, Herbert, Hohenzollern Castle. 5th ed. Cidade de Hechingen: Administração do Castelo Hohenzollern, 1984.
Professor de História formado pela PUCPR
Especialista em História Contemporânea e Relações Internacionais
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